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Nosso altar no Yoga Surf Camp Camburi ficou assim. Gratidão a todos q fizeram do evento um sucesso! Até o próximo!!!
Terra, água e gente.
Três quartas partes da superfície da Terra estão cobertas por água, em forma de oceanos, mares, lagos e rios. Os demais planetas do nosso sistema solar têm paisagens onde predominam o fogo, os gases ou as rochas e os extremos de temperatura oscilam entre o absurdamente quente e o incrivelmente frio, impossibilitando a presença das grandes extensões de água em estado líquido que temos na Terra.
A fartura de água que encontramos aqui é única, e acabou por definir a relação que os humanos temos com a Natureza. O oceano é nossa mãe, a fonte de todas as formas de vida. Se reconstruíssemos a árvore genealógica da vida, remontando-nos sucessivamente geração após geração até muito além da existência do ser humano, chegaríamos aos primeiros organismos unicelulares, que se originaram justamente no mar.
A vida que palpita hoje em nossas células é a continuação do processo evolutivo que começou na água. Cada corpo humano, com seus tecidos e células, está feito de água na mesma concentração salina dos mares onde nasceu a vida.
Assim, por essa curiosa conjunção de fatores, nascemos humanos. E, muitos de nós, nascemos igualmente à beira dos oceanos, olhando para o horizonte, infinito e sedutor que, ora nos chama, ora nos assusta.
Espiritualidade e surf.
Dessa proximidade natural do homem com o mar surgiram várias formas diferentes de se relacionar com ele. O mar é fonte de alimento, caminho para viagens, lugar de reflexão e fonte de prazer. Estas duas últimas maneiras de olhar para ele são as que deram lugar a atividades como o surf.
Originalmente, ele era um exercício de reflexão que fazia parte da espiritualidade do povo polinésio. O surf pode ser visto, mais além do esporte em que se transformou atualmente, numa meditação em movimento com a qual ainda hoje podemos aprender muito sobre a arte de existir.
O surfista que se movimenta em perfeita harmonia com a onda entra na dança do universo, integra-se à Unidade, dissolvendo as fronteiras entre si mesmo e os elementos da criação. O tempo pára, as forças e leis da mãe natureza interagem sobre cada célula do ser, da prancha, da água, da luz...
O surf, e principalmente o fato de entrar no tubo - o momento em que o surfista fica totalmente coberto, envelopado pela água em movimento, o que reproduz a volta à matriz, ao útero, à condição intemporal - desperta-nos o eco mais profundo desta relação atávica com o oceano como fonte da vida.
O surfista yogi.
O surf, para a civilização polinésia, era um ritual onde se repetia a viagem ao desconhecido, ao mundo enigmático e insondável que nos espreita desde o mar. Pode, ainda hoje, ser assim considerado. Na iminência do drop*, situado frente ao vazio, o surfista atento encontra o significado da própria existência, de uma maneira muito similar à que o Yoga nos propõe.
O surfista primitivo, nu e sozinho perante o oceano, transforma-se através do seu contato com ele, que simboliza o poder da vida contido no inconsciente. No topo da onda, frente ao abismo, cresce no contato corpo-a-corpo com as forças da Natureza, às quais está indissoluvelmente ligado e das quais faz parte.
Esse mergulho, essa entrega ao mar, renova o paradigma do herói mítico que se transfigura ao longo da jornada e torna o surfista, um yogi. Quem sentiu o tempo parar, e a unidade entre as forças da natureza e as próprias ao cortar uma muralha de água em movimento compreende isto perfeitamente.
Surf e Yoga.
Surf e Yoga têm tudo a ver. O surf pode ser visto como uma prolongação da prática de Yoga e o Yoga como um complemento natural do surf, ou viceversa. Quando feito com a atitude correta, com o que o estudioso Georg Feuerstein chama de "pensamentoyogue aplicado", o surf pode ser considerado uma forma de Karma Yoga, o Yoga da ação consciente.
Karma Yoga é fazer as ações de maneira conscienciosa, estando atentos ao fato de que, embora tenhamos o direito de escolher o quê fazemos, não temos direito a manipular nem temos direito a escolher os resultados das nossas ações.
Isso significa que podemos planejar e controlar o que fazemos, o como, o quanto e o quando mas, uma vez que as ações tiverem sido feitas, não podemos escolher ou modificar os frutos que retornam para nós a partir delas.
Assim, a atitude do karmayogi é a da aceitação pacífica desses resultados, independentemente de se eles coincidam ou não com nossas expectativas ou desejos. Isso é o que faz das ações cotidianas uma prática de Yoga.
Por outro lado, o surf nos ensina a ficar mais relaxados e a não levar nossas responsabilidades ou a vida em geral demasiado a sério. Muitas vezes, uma boa sessão de surf em plena quarta-feira é muito mais produtiva que quatro horas na frente do computador.
Assim, sou partidário do que chamo bom-senso vital: se quisermos manter a sanidade mental e a felicidade no cotidiano, talvez seja melhor viver em paz, fazendo paradas ao longo do caminho que nos permitam desfrutar da jornada, bem como chegar tranquilos e descansados na meta. नमस्ते Namaste!
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* Drop é o momento em que o surfista, acelerando a prancha remando com os braços, fica em pé sobre ela dando um salto, para entrar na onda.
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Publicado originalmente na revista Yoga Journal: www.yogajournal.com.br.
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http://www.yoga.pro.br/artigos/1031/3023/yoga-no-mar
Sabe aquele arroz que sobrou e esta na geladeira? Pois bem, este mesmo é que vamos usar aqui. Coisinhas que sobram são ótimas para incorporar sabor e textura no dia seguinte com sua criatividade e tempo. Né?
Pão de arroz integral
Ingredientes:
- 2 xícaras de farinha integral
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 1 xícara e meia de arroz integral cozido que sobrou
- 1/3 xícara de semente de linhaça
- 1 colher rasa de sobremesa de sal marinho
- 1 colher de sopa de azeite de oliva
- 2 colheres de mel
- 1 colher de sopa de fermento granulado
- 2 xícaras de água
Preparo:
1. Coloque todos os ingredientes secos em um recipiente grande e faça um buraco no meio como um vulcão, misture os ingredientes liquidos e jogue no buraco.
2. Com movimentos circulares incorpore tudo. Sove a massa bem até que fique lisa e elástica, coloque em uma forma de pão untada com azeite, polvilhe farinha e deixe dobrar de volume,
3. Assar em forno quente por 30 minutos ou até dourar.
Vai ficar um pão bem úmido e de textura interessante.
Dica: Quando pronto fatie e doure no ghee fazendo torradas.
*desenho e receita made in espelho-bahia
Sopinha apimentadinha e deliciosa neste frio.
Tudo bem que a pimenta engana a gente "ahhh o picante esquenta neste inverno", mentira!!! O picante da pimenta em primeiro lugar não é sabor e sim uma sensação, e segundo é um alimento de país quente. Sim! Aquecendo o corpo por dentro ela serve como um ar condicionado natural tornando o calor externo mais fresco. Um verdadeiro contraste.
Pois é a sopa ficou quente, picante e refrescante! Cheia de sensações...
Divirta-se.
Sopinha sinestésica
Ingredientes:
- 4 inhames médios (ou vários pequenos)
- 2 tomates orgânicos
- 1 colher de óleo de coco virgem
- 1 cebola
- 1/2 colher de café de pimenta calabresa
- 1 folha de louro
- Salsa fresca picada
- Água
Preparo:
1. Em uma panela de barro doure a cebola no óleo de coco, adicione o inhame sem casaca em pedaços, o tomate picado e mexa bem. Cubra com água e adicione a pimenta, sal e louro.
2. Cozinhe por 15 minutos em fogo baixo. Desligue, processe até ficar um creme cor de rosa claro, se necessário adicione mais água. Se quiser um rosa mais intenso coloque mais tomate.
3. Finalize com salsa picada e sirva com lascas de castanha de caju tostado.
Ah! Alimenta 2.
Quer mais? Aperta aqui.
/Users/andremeyer/Desktop/Love Ashtanga Yoga - Slow Dance on Vimeo.webarchive
Love Ashtanga Yoga - Slow Dance from loveashtangayoga on Vimeo.
Considerado o surfista profissional mais "eco ativista" no meio do surf, envolvido com os "Sea Shepherds" (http://seashepherd.org.br/) e os "surfers for cetaceans" (http://www.s4cglobal.org/).
O "Rasta" como é conhecido pratica Yoga mesclando posturas de Hatha Yoga, Vinyasa e Kundalini numa rotina muito saudável como demostra o vídeo em anexo. Vale a pena conferir.
Localizada no sul do Brasil, a ilha de Nossa Senhora do Desterro (Florianópolis), paraíso natural de fauna e flora exuberante poderá ter convidados muito especiais na ocasião do Yoga Surf Camp.
Victor Colares, praticante de yoga e surf, percorre o caminho para o auto- conhecimento que integra corpo, mente e espírito, através do mergulho interno para alcançar a liberdade. Segue uma filosofia de trabalho profundo e suave, que respeita os limites do corpo, escutando a verdade sem agredi-lo.
Aplica a yoga massagem, técnica que conheceu na Índia em 2009 através da percursora Kusum Modak, que o certificou.
Com formação em Medicina Tradicional Chinesa e Artes Marciais, Tarik Van Prehn surfa desde os 12 anos.
Foi atleta amador participando de campeonatos na categoria, e depois de um tempo, desistiu do surf competitivo para fazer pranchas.
Já deu aulas para o campeão europeu e surfista WQS Tiago "Saca" Pires, assim como para vários outros profissionais e amadores em Portugal e escreveu vários artigos relacionando surf e yoga. Já viajou para a Indonésia, Malásia, Singapura, Brasil, Austrália e Espanha para ensinar. Todos os anos vai à Índia praticar com o grande Mestre do Astanga Yoga Sri K Pattabhi Jois e atualmente seu neto Sharath.
Tarik vive e ensina em Lisboa, pratica Astanga desde os 19 anos e é autorizado a ensinar esse sistema assim como ele aprendeu na cidade de Mysore, no sul da Índia.
Meus pais começaram a praticar Astanga Yoga com Sri K. Pattabhi Jois no início dos anos 80. Quando criança eu era muito curioso sobre Pattabhi Jois pela maneira com que todos ficavam ao seu redor e reverenciavam-no, curvando-se aos seus pés, lhe tratando com muito respeito. Eu notava que havia algo muito especial naquele homem.
Minha primeira aula de Yoga foi com Tim Miller, eu tinha 8 anos. Ele estava dando aula para os filhos de alguns amigos em uma pequena igreja em Encinitas, California.
Durante toda minha adolescente eu pratiquei com meus pais, porém, naquela época não levava muito a sério. Durante este período eu já surfava e tinha uma forte conexão com as ondas e o oceano.
No ano de 2000, quando Guruji veio fazer um tour no Hawaii, meu pai me chamou para praticar com ele e desde então eu tenho viajado anualmente para Mysore para praticar com Pattabhi Jois e seu neto Sharath Rangaswamy.
Sou autorizado a ensinar o método assim como me foi ensinado por meus professores em Mysore. Me sinto abençoado por compartilhar todo ensinamento com os praticantes de Ashtanga pelo mundo.
Viajante profissional, Toco Lenzi viaja pelo Brasil e o mundo desde os 13 anos. Com mais de 70 países no currículo, acumula passagens por cinco continentes. Já atravessou a parte argeliana do deserto do Saara pilotando um carro à vela e, por duas vezes, o oceano Atlântico, a bordo da lendária escuna “Don Silvano” . Pedalou por mais de 2 mil km pelo Oeste africano, o que rendeu o livro “Pedalando na África”, que conta as aventuras pela Nigéria, o Benin, Togo, Gana e Costa do Marfim. Foi instrutor de pára-quedismo e possui mais de 650 saltos, que somam mais de 10 horas de queda livre. Como cinegrafista - terrestre e subaquático - participou de mais de 80 expedições ao Alaska, Antarctica, Vietnã, Nigéria, Costa do Marfim, Togo , Ghana, Amazônia, México, Patagônia, Baja Califórnia, Ilhas Galápagos, Penedos de São Pedro e São Paulo, Argélia, Cabo Verde, Egito, Ilhas Canárias, Ilha da Madeira e fez parte da primeira ligação flúvio-marítima Brasília-Lisboa, que ligou as capitais do Brasil e Portugal pela água em comemoração as 500 anos do Descobrimento.. As imagens resultaram em documentários para emissoras como National Geographic Channel, AXN, Rede Globo, Record, Bandeirantes, SBT e RTP (Portugal) TV5 (França) . Acompanhou o navegador brasileiro Amyr Klink , a bordo do veleiro Parati II, registrando a primeira volta ao mundo sem escalas pela continente antártico, as imagens fazem parte do documentário “Continente Gelado” (National Geographic Channel). Sócio-fundador da Expedição Filmes, Toco divide o tempo entre captar paisagens, bichos e pessoas, mais viagens e novas aventuras. Seu mais novo projeto pessoal, agora, é atravessar o Saara a pé, ligando o oceano Atlântico ao Mar Mediterrâneo. Começou pela Mauritânia e já completou duas etapas (1.200 km). Pretende finalizar até 2013, quando atingir a Tunísia. O resultado do que vê e vive não só rende belas imagens. Com muita história pra contar – e horizontes pra abrir -, ele compartilha suas experiências em encontros, bate-papos, workshops, palestras e tudo mais que vier pela frente.
Paulista, fotografo, artista gráfico, artista plástico e VJ.
3ª geração de surfistas locais do Guarujá e Litoral Norte, onde foi fotógrafo das revistas Visual Esportivo e Visual Surf, foi ainda, juiz de campeonatos universitarios e pintor de pranchas Lightning Bolt. Trabalhou como Diretor de Arte na FOLHA de SÃo PAULO e revista TRIP. Como artista POP da geração 80 invadiu espaços publicos com sua pintura e foi “padrinho-produtor” da banda de Rock P.U.S. icone da contra-cultura pop dos anos 90.
Como artista plástico, realizou individuais e coletivas pelo mundo, entre outras: Museu de Arte Contemporânea em Taipei-China, Individuais no MIS, no MAM-SP, no MUSEU de FOTOGRAFIA CONTEMPORANEA- Italia e integra a coleção POLAROID INTERNATIONAL e tem uma obra no acervo do MASP a pedido do então diretor Pietro Maria Bardi.
Vivendo fora do Brasil por muito tempo, trabalhando na midia Digital até o ano 2000.
Apartir desta data unindo arte-ciência e comunicação passou a trabalhar como VJ Performer nos principais eventos e festivais de midia eletrônica no país e no mundo (Amsterdam, Barcelona e Londres) entre eles:
SKOL BEATS, SÓNAR SOUND, NOKIA TOUR, MOTOMIX, LIFE GOES MOBILE/SONAR.
Bem sucedido em seus empreendimentos, anju (como vem sendo chamado apartir de então, seu nome de preceito budista) dedica-se, agora, integralmente ao Zen Budismo onde é aluno e assistente de monja Coen, missionária da Soto Zen.
Coordenador de Vivências Zen é responsável também por ministrar sessões de ZAZEN (sentar em ZEN) para executivos em suas próprias empresas ou para pequenos grupos. Anju é acima de tudo, um pesquisador da condição humana com uma massiva bagagem vivencial.
“Palumbo é um estado de espirito”
Rico Lins
Uma prévia do que vai rolar no Lounge do Yoga Surf Camp!!
Por André Meyer